Olá caros leitores! Lendo a obra "Introdução à Linguística I. Objetos Teóricos", organizada pelo professor Fiorin, o seguinte trecho me chamou a atenção, onde é exposto alguns aspectos sobre a gramática tradicional:
"A gramática tradicional, ao fundamentar sua análise na língua escrita, difundiu falsos conceitos sobre a natureza da linguagem. Ao não reconhecer a diferença entre língua escrita e língua falada passou a considerar a expressão escrita como modelo de correção para toda e qualquer forma de expressão linguística. A gramática tradicional assumiu desde sua origem um ponto de vista prescritivo, normativo em relação à língua. A esse respeito é significativo lembrar que a primeira descrição linguística de que se tem notícia, a do sânscrito, feita pelo gramático hindu Panini (século IV a.C.)- em que pese seu propósito de assegurar a conservação literal dos texto dos falares populares (prácritos), portanto num momento em que uma determinada variedade linguística deveria ser valorizada e difundida."
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Introdução à linguística I.Objetos teóricos
No primeiro livro da Bíblia, Gêneses, há dois relatos da criação. No
primeiro Deus cria o mundo falando.
“No ínicio, não havia nada. Depois, há o
caos. No princípio criou Deus o céu e a terra. A terra, contudo estava vazia
e vaga e as trevas cobriam o abismo e o espírito de Deus pairava sobre as
águas.(I, 1-2). A passagem do caos à ordem(=cosmo) faz-se por meio de um
ato de linguagem. É esta que dá sentido ao mundo. O poder criador da divindade
é exercido pela linguagem, já que nela e por ela se ordena o mundo. Deus disse: Faça-se a luz. E a luz foi feita. E viu Deus que a luz era
boa: e separou a luz e as trevas. Deus chamou a luz de dia e as trevas de
noite; fez-se uma tarde e uma manhã, primeiro dia. (I, 3-5).”
O mito quer mostrar o poder criador da linguagem, que dá ao homem a capacidade
de ordenar o mundo, categorizá-lo. Com os signos, o homem cria universos de
sentido. As línguas não são nomenclaturas que se aplicam a uma realidade
preordenada, mas são modos de interpretar o mundo. Por isso, estudar a linguagem
é a forma de entender a cultura, de compreender o homem e sua marcha sobre a
terra.
Conclusão página 73.
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Olá Leitores !! Segue abaixo um trecho retirado livro " A História da Linguísta escrito pelo pesquisador e linguísta brasileiro Joaquim Mattoso Camara Jr. do qual ele discorre sobre uma analize paralinguística da língua "
" De um aspecto mais "paralinguístico" foram os esforços para descobrir-se a origem da linguagem, partindo de um terreno filosofico, tais como os debates de Hobbes, Rousseau, Monboddo e Condillac. Um destes ficou famoso pelos apreciaveis pontos de vista que oferece quanto a natureza e função da linguagem: é o ensaio do estudioso alemão Johann Gottfried Herder sobre A Origem da Linguagem, escrito para um concurso aberto da Academia de Ciências de Berlim. Herder sustentava que a linguagem era criação do homem, não uma dádiva divína, nascida da necessidade da natureza humana. Também adiantou a feliz ideia de que a linguagem deve ter começado com verbos e não com substantivos "
" De um aspecto mais "paralinguístico" foram os esforços para descobrir-se a origem da linguagem, partindo de um terreno filosofico, tais como os debates de Hobbes, Rousseau, Monboddo e Condillac. Um destes ficou famoso pelos apreciaveis pontos de vista que oferece quanto a natureza e função da linguagem: é o ensaio do estudioso alemão Johann Gottfried Herder sobre A Origem da Linguagem, escrito para um concurso aberto da Academia de Ciências de Berlim. Herder sustentava que a linguagem era criação do homem, não uma dádiva divína, nascida da necessidade da natureza humana. Também adiantou a feliz ideia de que a linguagem deve ter começado com verbos e não com substantivos "
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Por termos encontrado nesse trecho coisas referentes ao trabalho, nós o incluímos no desenvolvimento sobre as teorias de Saussure sobre Sincronia e Diacronia.
“No século XIX os linguistas preocuparam-se com o estudo das
transformações por que passavam as línguas, na tentativa de explicar as
mudanças linguisticas. A Linguistica era histórica ou diacrônica.
Saussure, no ínicio do século XX, introduziu um novo ponto de vista no estudo
das línguas, o ponto de vista sincrônico, segundo o qual as línguas eram
analisadas sob a forma que se encontravam num determinado momento histórico,
num ponto de tempo.”...
Introdução à Linguística I. Objetos Teóricos
Página 18.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
sábado, 4 de outubro de 2014
“A
língua é para Saussure um “sistema de signos” - um conjunto de
unidades que se relacionam organizadamente dentro de um todo. É a
“parte social da linguagem”, exterior ao indivíduo; não pode
ser modificada pelo falante e obedece às leis de contrato social
estabelecidos pelos membros da comunidade.
O
conjunto de linguagem-língua contém ainda outro elemento, conforme
Saussure, a fala. A fala é
um ato individual; resulta das combinações feitas pelo sujeito
falante utilizando o código da língua; expressa-se pelos mecanismos
psicofísicos (atos de fonação) necessários à produção dessas
combinações.”
Introdução
à Linguística I. Objetos Teóricos
Página
14.
Olá amigos leitores! Trago hoje um trecho muito interessante da obra de Edward Lopes, "Fundamentos da Linguística Contemporânea", a respeito da interdisciplinaridade da Linguística:
"A Linguística é uma ciência interdisciplinar. Ela toma emprestada a sua instrumentação metalinguística dos dados elaborados pela estatística, pela Teoria da Informação, pela Lógica Matemática, etc., e por outro lado, na sua qualidade de ciência piloto, ela empresta os métodos e conceitos que elaborou à Psicanálise, à Musicologia, à Antropologia, à Teoria e Crítica Literária, etc.; enfim, ela se dá, como Linguística Aplicada, ao ensino das Línguas e à Tradução Mecânica.
[...] é possível - e do ponto de vista didático, desejável - , reivindicar a autonomia da Linguística, sempre que se compreenda que a autonomia de uma ciência não afasta nem minimiza o relacionamento interdisciplinar. Nem poderia ser diferente, já que a Linguística se interessa 'pela linguagem em ato, pela linguagem em evolução, pela linguagem em estado nascente, pela linguagem em dissolução', no dizer de Jakobson (1969.34, 1970.43)."
sábado, 20 de setembro de 2014
Queridos leitores, trarei agora para vocês mais um trecho interessante do livro que venho lendo para complementar nosso trabalho de Linguística.
“A
Linguística não se compara ao estudo tradicional da gramática; ao
observar a língua em uso o linguista procura descrever e explicar os
fatos: os padrões sonoros, gramaticais e lexicais que estão sendo
usados, sem avaliar aquele uso em termos de outro padrão: moral,
estético ou crítico. “
Introdução
a Linguística I. Objetos Teóricos.
Página
17.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Olá Leitores !!!
Segue abaixo um trecho do livro " História da Linguística - Joaquim Mattoso Jr."
Nesse trecho ele aborda de uma maneira muito interessante sobre O estudo lógico da linguagem feito na Grécia Antiga e compara como ele foi desenvolvido seguindo a mesma maneira na Idade Média
... " Sob as influências dos ensinamentos de Aristóteles, a gramática era vista como uma "auxiliar (ancilla) da lógica". Encontramos desse modo. durante a Idade Média, um estudo "lógico" da linguagem, de grande importância, pelo impacto que exerceu nos séculos subsequentes e ainda exerce. Foi então, por exemplo, que o nome e o conceito de cópula teve lugar na teoria gramatical. Mantinha-se, em termos lógicos, que toda oração possui três partes essenciais - Sujeito, Cópula, Predicado, uma oração do tipo Petrus amat nada mais sendo que a redução de Petrus est amans com a cópula est estabelecendo a relação sujeito com o predicado amans" ...
*Li o trecho e gostei, sem contar que, eu creio que esse trecho será de grande ajuda ao nosso trabalho*
Raphaela Miranda
Segue abaixo um trecho do livro " História da Linguística - Joaquim Mattoso Jr."
Nesse trecho ele aborda de uma maneira muito interessante sobre O estudo lógico da linguagem feito na Grécia Antiga e compara como ele foi desenvolvido seguindo a mesma maneira na Idade Média
... " Sob as influências dos ensinamentos de Aristóteles, a gramática era vista como uma "auxiliar (ancilla) da lógica". Encontramos desse modo. durante a Idade Média, um estudo "lógico" da linguagem, de grande importância, pelo impacto que exerceu nos séculos subsequentes e ainda exerce. Foi então, por exemplo, que o nome e o conceito de cópula teve lugar na teoria gramatical. Mantinha-se, em termos lógicos, que toda oração possui três partes essenciais - Sujeito, Cópula, Predicado, uma oração do tipo Petrus amat nada mais sendo que a redução de Petrus est amans com a cópula est estabelecendo a relação sujeito com o predicado amans" ...
*Li o trecho e gostei, sem contar que, eu creio que esse trecho será de grande ajuda ao nosso trabalho*
Raphaela Miranda
A História Da Linguística no Brasil
Olá Leitores !!!
Eu encontrei uma pesquisa feita pelo José Borges Neto da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que discorre de um assunto bem interessante que é a história da Linguística no Brasil
Deixarei o link para quem tiver interesse em confeirir o trabalho
http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/edicoesanteriores/4publica-estudos-2005/4publica-estudos-2005-pdfs/1-convidado-borges.pdf
Eu encontrei uma pesquisa feita pelo José Borges Neto da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que discorre de um assunto bem interessante que é a história da Linguística no Brasil
Deixarei o link para quem tiver interesse em confeirir o trabalho
http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/edicoesanteriores/4publica-estudos-2005/4publica-estudos-2005-pdfs/1-convidado-borges.pdf
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Olá meus jovens!
Através da leitura muito desenvolta de "Emília No País Da Gramática", escrito pelo nosso saudoso Monteiro Lobato, pude destacar um trecho que muito inquietou-me, pois, além de ser divertido, tem a ver com nossos estudos linguísticos sobre a arbitrariedade da Língua. Ou será que não? Eis a razão de tamanha inquietacão. Leiamos o trecho:
" -Que tantas cidades são aquelas, Quindim? - perguntou Emília.
Todos olharam para a boneca, franzindo a testa. Quindim? Não havia ninguém ali com semelhante nome.
-Quindim - explicou Emília - é o nome que resolvi botar no rinoceronte.
-Mas que relação há entre o nome Quindim, tão mimoso, e um paquiderme cascudo destes? - perguntou o menino, ainda surpreso.
-A mesma que há entre a sua pessoa, Pedrinho, e a palavra Pedro- isto é, nenhuma. Nome é nome; não precisa ter relação com o "nomado". Eu sou Emília, como podia ser Teodora, Inácia, Hilda ou Cunegundes. Quindim!... Como sempre fui a botadeira de nomes lá do sítio, resolvi batizar o rinoceronte assim - e pronto! Vamos, Quindim, explique-nos que cidades são aquelas."
Aparentemente o trecho demonstra sim um exemplo de arbitrariedade da língua. Mas se pararmos para pensar, o fato de Emília sair botando nomes nas coisas e animais a torta e a direita não está relacionado à homogeneidade da língua, e sim à FALA ! De acordo com as ideias de Saussure, este fenômeno que acontece com Emília e com a grande maioria das pessoas, ao atribuir nomes aos seus animais de estimação, ou às suas coisas (Sim, há pessoas que nomeiam até a porta de suas casas) é atribuído à fala, pois é heterogêneo e não obedece a um rigor simétrico; obedece apenas às convenções sociais que designaram consciente ou inconscientemente que o rinoceronte deve se chamar Quindim, ou um gato de Matilda, por exemplo, e não "gato", como propôs Audrey Hepburn em um certo filme muito famoso...
Através da leitura muito desenvolta de "Emília No País Da Gramática", escrito pelo nosso saudoso Monteiro Lobato, pude destacar um trecho que muito inquietou-me, pois, além de ser divertido, tem a ver com nossos estudos linguísticos sobre a arbitrariedade da Língua. Ou será que não? Eis a razão de tamanha inquietacão. Leiamos o trecho:
" -Que tantas cidades são aquelas, Quindim? - perguntou Emília.
Todos olharam para a boneca, franzindo a testa. Quindim? Não havia ninguém ali com semelhante nome.
-Quindim - explicou Emília - é o nome que resolvi botar no rinoceronte.
-Mas que relação há entre o nome Quindim, tão mimoso, e um paquiderme cascudo destes? - perguntou o menino, ainda surpreso.
-A mesma que há entre a sua pessoa, Pedrinho, e a palavra Pedro- isto é, nenhuma. Nome é nome; não precisa ter relação com o "nomado". Eu sou Emília, como podia ser Teodora, Inácia, Hilda ou Cunegundes. Quindim!... Como sempre fui a botadeira de nomes lá do sítio, resolvi batizar o rinoceronte assim - e pronto! Vamos, Quindim, explique-nos que cidades são aquelas."
Aparentemente o trecho demonstra sim um exemplo de arbitrariedade da língua. Mas se pararmos para pensar, o fato de Emília sair botando nomes nas coisas e animais a torta e a direita não está relacionado à homogeneidade da língua, e sim à FALA ! De acordo com as ideias de Saussure, este fenômeno que acontece com Emília e com a grande maioria das pessoas, ao atribuir nomes aos seus animais de estimação, ou às suas coisas (Sim, há pessoas que nomeiam até a porta de suas casas) é atribuído à fala, pois é heterogêneo e não obedece a um rigor simétrico; obedece apenas às convenções sociais que designaram consciente ou inconscientemente que o rinoceronte deve se chamar Quindim, ou um gato de Matilda, por exemplo, e não "gato", como propôs Audrey Hepburn em um certo filme muito famoso...
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Queridos leitores,
Venho por meio deste avisar que agora no nosso blog falaremos sobre Linguística, tanto no aspecto diacrônico quanto no aspecto sincrônico.
Pedimos à todos que não deixem de nos ler.
Obrigada desde já e sigamos juntos nessa caminhada pelo curso de Letras.
Beijos
Equipe Literatura sem Tortura.
Venho por meio deste avisar que agora no nosso blog falaremos sobre Linguística, tanto no aspecto diacrônico quanto no aspecto sincrônico.
Pedimos à todos que não deixem de nos ler.
Obrigada desde já e sigamos juntos nessa caminhada pelo curso de Letras.
Beijos
Equipe Literatura sem Tortura.
..."Franz Bopp é o estudioso que se destaca nessa época. A publicação, em 1816, de
sua obra sobre o sistema de conjugação do sânscrito, comparado
ao grego, latim, ao persa e ao germânico é considerada o marco só
surgimento da linguística Histórica. A descoberta da semelhanças
entre essas línguas e grande parte das línguas européias vai
evidenciar que existe entre elas uma relação de parentesco,
que elas constituem, portanto, uma família,
a indo-europeia, cujos
membros têm uma origem comum, o indo-europeu,
ao qual se pode chegar por meio do método historico-comparativo..."
Introdução a
Linguística
I.Objetos Teóricos
pgs. 12/13
*Li, achei interessante e creio que nos ajudará no trabalho*
Isabelle Coelho
sábado, 24 de maio de 2014
Exemplo de Aula
Objetivos
- Realizar uma
análise sobre a intertextualidade presente dos textos.
- Analisar
discriminações sociais
- Aprender a
utilizar a tecnologia de forma a auxiliar no extudo
Conteúdos
- Análise de
generos textuais
- Diferenças
entre formas de escritas
Tempo estimado
Ano
9º Ano
Tempo estimado
De 4 a 5 aulas
Material
necessário
- Músicas de
diferentes datas.
- Charges
- Histórias
- Contos
Material de
apoio
- Celular
-Notebook
-Tablet
Desenvolvimento
1ª etapa
A primeira
etapa teve uma duração de duas aulas.
Na primeira,
procuramos conversar com a turma, conhecemos um pouco melhor seu gosto pela
leitura, nível de conhecimentos gerais e da atualidade. Observamos também que a
turma utiliza muito meios tecnológicos com intuitos que não sejam de estudo.
Conversamos e
informamos que iriamos iniciar uma interação entre estudos e meios
tecnológicos e pedimos para que trouxessem já na próxima aula celulares,
laptops, dentre outros meios tecnológicos para que assim possam estudar.
Na segunda
aula, mencionamos sobre o que se trata os gêneros textuais, explicamos um pouco
sobre intertextualidade, definição de texto, mostrando uma forma mais
profunda como analisar um texto, e antes de passarmos uma informação mais
profunda pedimos que fizessem pesquisas na internet para que conhecessem um
pouco mais.
2ª etapa
Nos primeiros
dez minutos de aula, mostramos o seguinte video para a turma http://awebic.com/cultura/este-e-um-video-que-todos-deveriam-assistir-voce-vai-ficar-sem-palavras-assim-como-eu-fiquei/” logo em seguida, até o final da aula demos
continuidade a matéria, mostrando algumas charges, textos e até mesmo livros
que os alunos mostravam ter interesse, pedimos para que analisassem
não apenas a história mas a construção do mesmo, analisando como foram
escritos, perguntando se percebem semelhanças entre as formas com as quais
foram escritos, explicando o que é um texto, pedimos também que analisasem as
charges, enxergando-as sempre de forma a fazer alguma critica ou comentário a
situações atuais… Ouve casos em que aluno não conhecia o fato ao qual a charge,
texto, conto se referia, então pedimos para que pesquisem na internet casos que
aconteceram, e discutirem a informação.
3ª etapa
Com duração de
aproximadamente uma aula mostramos para os alunos que muitas vezes, existe uma
grande intertextualidade por trás de textos, imagens, que eles acreditavam não
ter nada..
Pedimos então
para que criassem uma charge, ou um texto, um conto ou poesia, falando
sobre o que acham do mundo atual, e pedindo para que descrevam o conteúdo que
foi assimilado sobre intertextualidade, a teoria sobre o que é texto, sobre
gêneros textuais e para que esses tópicos servem..
Avaliação
Mesmo tendo
ocorrido a avaliação com a turma durante todas as aulas, ao termino do assunto
resolvemos aplicar uma avaliação um pouco mais individual, e pedimos para que
escrevessem um texto dissertativo sobre o que foi assimilado, e realizamos um
debate dentro da sala de aula, ou melhor, uma exposição de idéias, onde eles
mesmos ajudariam uns ao outros a compreender e possuir uma idéia melhor e mais
fixada sobre todo o conteúdo ministrado.
Com essa aula, os alunos terão a competência de analisar de forma mais profunda um texto e acreditamos que desenvolverão uma melhor habilidade para entender que o que acontece no mundo atual, irá sem a menor sombra de dúvida refletir em seus meios acadêmicos, e desta forma entender melhor alguns contextos e charge até mesmo questões de vestibulares.
*Esta aula assim como todos os resumos foram feitos por Isabelle, Lais, Lucas e Raphaela.*
Com essa aula, os alunos terão a competência de analisar de forma mais profunda um texto e acreditamos que desenvolverão uma melhor habilidade para entender que o que acontece no mundo atual, irá sem a menor sombra de dúvida refletir em seus meios acadêmicos, e desta forma entender melhor alguns contextos e charge até mesmo questões de vestibulares.
*Esta aula assim como todos os resumos foram feitos por Isabelle, Lais, Lucas e Raphaela.*
Aula 11 - Teorias Textuais
Nesta aula retomamos o assunto coesão e coerência, pois ainda restavam
dúvidas com relação a este assunto.
A professora passou os “Princípios de Construção Textual do Sentido”
onde entraram assuntos como Anáfora, Catáfora entre outros.
Alguns exemplos citados na aula:
Vá buscar as crianças na escola. Elas
saem ás 17h.
Todos os livros estão na estante. Os
meus são os de capa preta.
Você pode escolher as músicas para a
festa: esta é mais alegre, aquela é mais romântica.
Já avaliei os trabalhos. Alguns
são excelentes.
Falamos ainda sobre interpretação e tiramos o restante da aula para
finalizar as dúvidas ainda existentes.
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Aula 10 - Teorias do Texto
Esta aula foi sobre coesão e coerência também. Fizemos um
exercício onde tivemos que analisar o texto “O leão, o burro e o rato”,
encontrar os elementos cognitivos presentes nele e depois tivemos que
classificá-los. Dessa forma pudemos entender também que a coesão e coerência
vai muito além de um texto estar escrito com as normas cultas da língua
portuguesa, pois até mesmo em alguns textos informais e com escrita coloquial há
elementos coesivos que ajudam no entendimento do texto.
Aula 09 - Teorias do texto
Durante esta aula trabalhamos
a construção de sentido do texto e a importância de saber todos os elementos
coesivos, cognitivos e a estrutura correta de cada texto.
Novamente a professora pediu
para levarmos alguns textos e assim participarmos mais amplamente da aula. E
ela, por sua vez, também levou outros textos e em conjunto trabalhos a
estrutura a coesão e os elementos cognitivos dentro de cada um deles.
Depois dessa aula aprendemos
a forma correta de escrever cada tipo e gênero textuais, pois agora sabemos um
pouco mais sobre a linguagem, a escrita, a forma coerente e coesa de escrita e
a estrutura correta de cada um deles.
Aula 08 – Teorias do Texto
Nesta aula nós vimos à
importância da leitura e onde ela está presente. Sendo não só vista no nosso
cotidiano, mas também e tudo que há tipos e gêneros textuais.
Durante a aula a professora
nos apresentou vários textos de gêneros e tipos diferentes com intenção de
mostrar o modo leitura que cada um deles exige. Vimos diversos autores, e cada
um deles possui seu modo de escrever e passar mensagens. Por isso devemos
aprender se não todos eles, a maioria.
O foco principal dessa aula foi o autor Edgar
Alan Poe, pois para sua época ele foi um escritor totalmente revolucionário,
autentico e impressionante em suas obras e temas. Ele abordou a novela de
terror de uma forma nova, colocando o medo e a insegurança dentro de cada
personagem e não nas coisas à sua volta. O terror vinha também do próprio
personagem e esse, por si só não era bom ou mau, ele era os dois.
Aula 07 – Teorias do texto
Esta foi uma aula com
enfoque na prova que nos será dada. A P2.
Nesta aula os temas
discutidos foram a diversidade literária a concepção de leitura e o foco no
autor e sentido do texto.
A Diversidade literária, em
suma, é o modo literário de se ver as coisas e escrever uma obra onde sempre há
atrás dela uma crítica sobre algum episódio do cotidiano ou qualquer outro tema
variado.
A Concepção de leitura é
nosso modo de interpretar (ler e entender) as obras, mesmo sabendo que nem
sempre a mensagem captada por nós é a real mensagem que o autor nos quis
passar.
Quando falamos sobre o
sentido do texto e o foco no autor, a professora queria que nos entendêssemos a
real intenção de cada autor ao escrever a obra.
Aula 06 - Teorias do Texto
Para executar estas atividades foram utilizadas três
aulas. Nessas aulas a professora trouxe para nós um pequeno simulado, com
diferentes tipos de textos e com questões retiradas das provas do “ENEM”, “ENADE”, “CESGRANRIO”
e “FCC”.
A professora tinha como intenção avaliar-nos no quesito
leitura, interpretação textual e conhecimentos básicos de escrita e gramática.
Logo após o término dessa atividade a professora corrigiu todos os exercícios
conosco. Mostrou-nos em que erramos e como é a forma correta. Ensinou também
como deve ser a interação entre autor e leitor para que assim nas provas nós
possamos resolver os exercícios corretamente.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Aula 05 - Teorias do Texto
Nesta aula o tema trabalhado foi a concepção de
leitura, retomamos a intertextualidade e suas vertentes; a paráfrase, a
paródia, o pastiche e a referência.
Com relação a concepção de leitura estudamos que foco no autor é quando o leitor simplesmente
deverá captar a “intenção” do autor, ou seja, nesta leitura não se leva em consideração
as experiências o leitor e, somente a ideias do autor. Foco no texto, exige que o leitor veja a linearidade no mesmo, pois
tudo que ele necessita para entender o texto está no mesmo, esta leitura
também não exige do leitor sua sabedoria de vivências, mas precisa de sua
atenção para reconhecer no texto um sentido.
Foco na interação autor – texto - leitor, nesta o leitor é visto como autor/construtor
social, ele precisa conhecer os elementos linguísticos presentes na superfície
textual e sua forma de organização, porém a leitura requer ainda uma
mobilização de um vasto conjunto de conhecimentos por parte do leitor.
Vimos também sobre pluralidades de leituras e
sentidos, onde um mesmo texto (seja ele qual for, ou qualquer aspecto sujeito a
análise) pode ser compreendido de muitas formas diferentes.
Compreendemos ainda que dentro da intertextualidade há
duas formas diferentes: A paráfrase (as palavras são mudadas, mas a ideia do
texto base permanece) e a Paródia (contesta e/ou ridiculariza outros textos).
Além disso, há o Postiche (é a imitação rude de outros
criadores) e a Referência (é o ato de mencionar determinadas obras). Ao estudar
que o intertexto não se refere apenas a textos literários, a professora
nos trouxe outros exemplos de intertextualidade; a propaganda, a música, as
novelas entre outros.
Exemplo de Paráfrase:
Exemplo de Paráfrase:
Texto
Original
Minha
terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
Paráfrase
Meus
olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra...
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!
(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra...
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!
(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).
Exemplo de paródia:
Texto
Original
Minha
terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
Paródia
Minha
terra tem palmares
onde gorjeia o mar
os passarinhos daqui
não cantam como os de lá.
(Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).
onde gorjeia o mar
os passarinhos daqui
não cantam como os de lá.
(Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).
Aula 04 - Teorias do Texto
Nesta aula tivemos como tema a Intertextualidade. Porém o tema "gêneros textuais" também foi abordado.
Temos aqui alguns exemplos de gêneros textuais:
telefonema, sermão, carta comercial, carta tradicional e etc. Observamos que a
linguagem está, em suma, organizada em um dado gênero textual. Trabalhamos as
músicas “Fica comigo esta noite”, “filme triste”, ” A banda” e estudamos de
forma geral os anos “967 e 1969.
Para um maior entendimento, para quem não conhece o termo "gêneros textuais" refere-se a uma forma especifica, normalmente utilizada para se escrever algo, utilizaremos o exemplo anteriormente citado "carta" para explicar melhor, normalmente no inicio da carta encontramos: Nome da cidade, data, saudação, a mensagem a ser escrita, e despedida"
"Santos, 22 de maio de 2014.
Meu caro amigo Miguel, estou com muita saudade de você, faz tempo que não vem ver me e faz tempo que espero para conhecer sua filha. Gostaria de saber como tem passado, e de te falar que entrei na faculdade, estou muito feliz, seguindo seus passos, rs, virarei professora.
Atenciosamente Olivia."
Aprendemos sobre a Bossa nova, seu surgimento em 1978, João Gilberto, Vinícius de Morais, Tom Jobim entre outros.
Falamos ainda sobre a Jovem Guarda, que foi um gênero
musical surgido na metade dos anos 60 e suas principais músicas: “O
calhambeque”, “quero que tudo vá pro inferno”, “Biquíni de bolinha amarelinha”
entre outras.
A Jovem Guarda
*Nesta aula tivemos plena
participação na sala. Levamos algumas músicas e durante a aula discutimos
sobre elas juntamente com as que a professora havia selecionado, isso tornou a aula
mais participativa, uma vez que todos tinham algo para acrescentar.
Todas as músicas estudadas tinham não só um contexto
romântico ou trágico, como também trabalhavam questões políticas e sociais da época.
Trabalhar a intertextualidade facilitou a compreensão das músicas, textos entre outros.*
Aula 03 - Teorias do Texto
Nesta aula começamos vendo que o termo “texto” constitui-se de
textos escritos e orais, tendo como extensão mínima dois símbolos linguísticos,
com exceção de palavras como “SOCORRO!”, sendo estas assim de extensão máxima
indeterminada.
Estudamos que não obstante o texto ser de tamanho indeterminado, ele é, em geral,
delimitado com início, meio e fim, e que no fim, toda palavra comporta dois
sentidos. Um daquele que a procede e outro daquele que a recebe.
Compreendemos que a leitura é uma atividade que
precisa, além de seus elementos tradicionais, de conhecimento de mundo do
próprio leitor. Como exemplo vimos a figura em que há uma brincadeira com as
palavras “parênteses” e “parentes” e nela exemplifica-se o CONTEXTO.
Vimos também que a
produção de sentidos concretiza-se ao passo que o leitor se assegura dos
aspectos contextuais que dizem respeito aos saberes da língua, do mundo e da
situação.
*Nesta aula por meio de textos, explicações e
exemplos obtivemos um significado maior sobre o conceito de texto, sobre
contexto e leitura e sentido.*
Aula 02 - Teorias do Texto
Nesta aula vimos sobre as primeiras propostas de
gramáticas textuais, quando tentava-se observar o texto como um objeto da
linguística.
Devido a uma diferença de ordem tanto quantitativa
quanto não quantitativa que há entre frase e texto, diversos autores afirmam
que não há continuidade intrínseca a eles. Acreditam também que o texto é a
unidade linguística em mais alto nível, sendo acessível por um meio de
segmentação a menores unidades a serem ordenadas. Além de tudo, qualquer
falante nativo dispõe de um conhecimento sobre o que é texto, tal entendimento
não se reduz a uma análise frasal.
Seguindo tais pensamentos, o falante precisa exercitar
três capacidades básicas:
- Capacidade formativa, que lhe permite produzir e
entender um número elevado e sem limitações de textos inéditos e que lhe
permite a avaliação de um texto dado.
-Capacidade Transformativa, que o torna capaz de
parafrasear, resumir e reformar um texto dado.
- Capacidade Qualificativa, que lhe permite tipificar,
com convergência o texto dado e também possibilita produzir um texto de qualquer tipo
particular que o escritor queira.
*A professora nos deu, junto aos textos trabalhados
vários exemplos para que pudéssemos acompanhar e entender a aula em tempo real,
ou seja, não precisamos parar a todo momento para realizar perguntas sobre a matéria, dessa forma a aula
pareceu fluir de forma mais natural e coerente.*
Aula 01 - Teorias do Texto
Na primeira aula de "teorias textuais" a professora nos passou uma iniciação do conteúdo que iremos acompanhar durante o semestre, fizemos uma introdução ao significado de “teoria textual”.
Falamos sobre como o segmento dos estudos sobre o
texto faz parte de um amplo esforço teórico, com perspectivas e métodos
diferenciados. Vimos como é possível distinguir três momentos que abrangeram
preocupações teóricas bastante diversas
entre si:
- A Análise transfática: quando o interesse
predominante visava fenômenos que não conseguiam ser explicados pelas teorias
sintáticas que ficam limitadas ao nível da frase.
- A Construção das Gramáticas é a descrição da
competência textual do falante e postulou-se assim devido a euforia provocada
pelo sucesso da gramática gerativa.
- A Teoria do Texto: onde o texto passa a ser estudado
dentro de seu contexto de produção e a ser compreendido não como um produto
finalizado, mas como um processo, resultado de operações comunicativas e etc.
Bem Vindos!
Olá! Antes de iniciarmos o conteúdo que
aqui será discutido gostaríamos de nos apresentar.
Somos jovens estudantes universitários, que criaram
este blog para transferir um pouco dos seus conhecimentos adquiridos na
faculdade a jovens “sedentos pelo saber”...
Este trabalho foi criado com o intuito de auxiliar
e ajudar pessoas que possuam o desejo de obter conhecimento sobre a língua portuguesa,
entender um pouco mais a fundo a beleza desta arte, deste mundo...
Aqui iremos resumidamente falar do
conteúdo que foi administrado à nós durante as aulas que assistimos. Iremos, além
de passar as informações transmitidas pelos nossos professores, expor nossa
opinião para que possam ter um melhor aproveitamento do conteúdo.
Iremos também, ao término destes resumos, colocar um exemplo de aula, que foi por nós criada e ministrada.
Caso algum conteúdo não seja completamente
absorvido ou permaneçam dúvidas, entre em contato conosco, que faremos de tudo
para sana-lo.
Desde já
agradecemos a todos os amantes da Lingua Portuguesa por nos acompanhar !
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