sábado, 20 de setembro de 2014

Queridos leitores, trarei agora para vocês mais um trecho interessante do livro que venho lendo para complementar nosso trabalho de Linguística. 

“A Linguística não se compara ao estudo tradicional da gramática; ao observar a língua em uso o linguista procura descrever e explicar os fatos: os padrões sonoros, gramaticais e lexicais que estão sendo usados, sem avaliar aquele uso em termos de outro padrão: moral, estético ou crítico. “

Introdução a Linguística I. Objetos Teóricos.
Página 17.


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Olá Leitores !!!

Segue abaixo um trecho do livro " História da Linguística - Joaquim Mattoso Jr."

Nesse trecho ele aborda de uma maneira muito interessante sobre O estudo lógico da linguagem feito na Grécia Antiga e compara como ele foi desenvolvido seguindo a mesma maneira na Idade Média

... " Sob as influências dos ensinamentos de Aristóteles, a gramática era vista como uma "auxiliar (ancilla) da lógica". Encontramos desse modo. durante a Idade Média, um estudo "lógico" da linguagem, de grande importância, pelo impacto que exerceu nos séculos subsequentes e ainda exerce. Foi então, por exemplo, que o nome e o conceito de cópula teve lugar na teoria gramatical. Mantinha-se, em termos lógicos, que toda oração possui três partes essenciais - Sujeito, Cópula, Predicado, uma oração do tipo Petrus amat nada mais sendo que a redução de Petrus est amans com a cópula est estabelecendo a relação sujeito com o predicado amans" ...  



*Li o trecho e gostei, sem contar que, eu creio que esse trecho será de grande ajuda ao nosso trabalho*

   Raphaela Miranda





A História Da Linguística no Brasil

Olá Leitores !!!

Eu encontrei uma pesquisa feita pelo José Borges Neto da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que discorre de um assunto bem interessante que é a história da Linguística no Brasil 

Deixarei o link para quem tiver interesse em confeirir o trabalho

http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/edicoesanteriores/4publica-estudos-2005/4publica-estudos-2005-pdfs/1-convidado-borges.pdf

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Olá meus jovens!

   Através da leitura muito desenvolta de "Emília No País Da Gramática", escrito pelo nosso saudoso Monteiro Lobato, pude destacar um trecho que muito inquietou-me, pois, além de ser divertido, tem a ver com nossos estudos linguísticos sobre a arbitrariedade da Língua. Ou será que não? Eis a razão de tamanha inquietacão. Leiamos o trecho:

   " -Que tantas cidades são aquelas, Quindim? - perguntou Emília.
     Todos olharam para a boneca, franzindo a testa. Quindim? Não havia ninguém ali com semelhante nome.
     -Quindim - explicou Emília - é o nome que resolvi botar no rinoceronte.
     -Mas que relação há entre o nome Quindim, tão mimoso, e um paquiderme cascudo destes? - perguntou o menino, ainda surpreso.
     -A mesma que há entre a sua pessoa, Pedrinho, e a palavra Pedro- isto é, nenhuma. Nome é nome; não precisa ter relação com o "nomado". Eu sou Emília, como podia ser Teodora, Inácia, Hilda ou Cunegundes. Quindim!... Como sempre fui a botadeira de nomes lá do sítio, resolvi batizar o rinoceronte assim - e pronto! Vamos, Quindim, explique-nos que cidades são aquelas."

    Aparentemente o trecho demonstra sim um exemplo de arbitrariedade da língua. Mas se pararmos para pensar, o fato de Emília sair botando nomes nas coisas e animais a torta e a direita não está relacionado à homogeneidade da língua, e sim à FALA ! De acordo com as ideias de Saussure, este fenômeno que acontece com Emília e com a grande maioria das pessoas, ao atribuir nomes aos seus animais de estimação, ou às suas coisas (Sim, há pessoas que nomeiam até a porta de suas casas) é atribuído à fala, pois é heterogêneo e não obedece a um rigor simétrico; obedece apenas às convenções sociais que designaram consciente ou inconscientemente que o rinoceronte deve se chamar Quindim, ou um gato de Matilda, por exemplo, e não "gato", como propôs Audrey Hepburn em um certo filme muito famoso...


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Queridos leitores,
Venho por meio deste avisar que agora no nosso blog falaremos sobre Linguística, tanto no aspecto diacrônico quanto no aspecto sincrônico.
Pedimos à todos que não deixem de nos ler.
Obrigada desde já e sigamos juntos nessa caminhada pelo curso de Letras.
Beijos



Equipe Literatura sem Tortura.
..."Franz Bopp é o  estudioso que se destaca nessa época. A publicação, em 1816, de sua obra sobre o sistema de conjugação do sânscrito, comparado ao grego, latim, ao persa e ao germânico é considerada o marco só surgimento da linguística Histórica. A descoberta da semelhanças entre essas línguas e grande parte das línguas européias vai evidenciar que existe entre elas uma relação de parentesco, que elas constituem, portanto, uma família, a indo-europeia, cujos membros têm uma origem comum, o indo-europeu, ao qual se pode chegar por meio do método historico-comparativo..."

Introdução a Linguística

I.Objetos Teóricos pgs. 12/13

*Li, achei interessante e creio que nos ajudará no trabalho*
Isabelle Coelho