Olá caros leitores! Lendo a obra "Introdução à Linguística I. Objetos Teóricos", organizada pelo professor Fiorin, o seguinte trecho me chamou a atenção, onde é exposto alguns aspectos sobre a gramática tradicional:
"A gramática tradicional, ao fundamentar sua análise na língua escrita, difundiu falsos conceitos sobre a natureza da linguagem. Ao não reconhecer a diferença entre língua escrita e língua falada passou a considerar a expressão escrita como modelo de correção para toda e qualquer forma de expressão linguística. A gramática tradicional assumiu desde sua origem um ponto de vista prescritivo, normativo em relação à língua. A esse respeito é significativo lembrar que a primeira descrição linguística de que se tem notícia, a do sânscrito, feita pelo gramático hindu Panini (século IV a.C.)- em que pese seu propósito de assegurar a conservação literal dos texto dos falares populares (prácritos), portanto num momento em que uma determinada variedade linguística deveria ser valorizada e difundida."
Literatura Sem Tortura
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Introdução à linguística I.Objetos teóricos
No primeiro livro da Bíblia, Gêneses, há dois relatos da criação. No
primeiro Deus cria o mundo falando.
“No ínicio, não havia nada. Depois, há o
caos. No princípio criou Deus o céu e a terra. A terra, contudo estava vazia
e vaga e as trevas cobriam o abismo e o espírito de Deus pairava sobre as
águas.(I, 1-2). A passagem do caos à ordem(=cosmo) faz-se por meio de um
ato de linguagem. É esta que dá sentido ao mundo. O poder criador da divindade
é exercido pela linguagem, já que nela e por ela se ordena o mundo. Deus disse: Faça-se a luz. E a luz foi feita. E viu Deus que a luz era
boa: e separou a luz e as trevas. Deus chamou a luz de dia e as trevas de
noite; fez-se uma tarde e uma manhã, primeiro dia. (I, 3-5).”
O mito quer mostrar o poder criador da linguagem, que dá ao homem a capacidade
de ordenar o mundo, categorizá-lo. Com os signos, o homem cria universos de
sentido. As línguas não são nomenclaturas que se aplicam a uma realidade
preordenada, mas são modos de interpretar o mundo. Por isso, estudar a linguagem
é a forma de entender a cultura, de compreender o homem e sua marcha sobre a
terra.
Conclusão página 73.
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Olá Leitores !! Segue abaixo um trecho retirado livro " A História da Linguísta escrito pelo pesquisador e linguísta brasileiro Joaquim Mattoso Camara Jr. do qual ele discorre sobre uma analize paralinguística da língua "
" De um aspecto mais "paralinguístico" foram os esforços para descobrir-se a origem da linguagem, partindo de um terreno filosofico, tais como os debates de Hobbes, Rousseau, Monboddo e Condillac. Um destes ficou famoso pelos apreciaveis pontos de vista que oferece quanto a natureza e função da linguagem: é o ensaio do estudioso alemão Johann Gottfried Herder sobre A Origem da Linguagem, escrito para um concurso aberto da Academia de Ciências de Berlim. Herder sustentava que a linguagem era criação do homem, não uma dádiva divína, nascida da necessidade da natureza humana. Também adiantou a feliz ideia de que a linguagem deve ter começado com verbos e não com substantivos "
" De um aspecto mais "paralinguístico" foram os esforços para descobrir-se a origem da linguagem, partindo de um terreno filosofico, tais como os debates de Hobbes, Rousseau, Monboddo e Condillac. Um destes ficou famoso pelos apreciaveis pontos de vista que oferece quanto a natureza e função da linguagem: é o ensaio do estudioso alemão Johann Gottfried Herder sobre A Origem da Linguagem, escrito para um concurso aberto da Academia de Ciências de Berlim. Herder sustentava que a linguagem era criação do homem, não uma dádiva divína, nascida da necessidade da natureza humana. Também adiantou a feliz ideia de que a linguagem deve ter começado com verbos e não com substantivos "
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Por termos encontrado nesse trecho coisas referentes ao trabalho, nós o incluímos no desenvolvimento sobre as teorias de Saussure sobre Sincronia e Diacronia.
“No século XIX os linguistas preocuparam-se com o estudo das
transformações por que passavam as línguas, na tentativa de explicar as
mudanças linguisticas. A Linguistica era histórica ou diacrônica.
Saussure, no ínicio do século XX, introduziu um novo ponto de vista no estudo
das línguas, o ponto de vista sincrônico, segundo o qual as línguas eram
analisadas sob a forma que se encontravam num determinado momento histórico,
num ponto de tempo.”...
Introdução à Linguística I. Objetos Teóricos
Página 18.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
sábado, 4 de outubro de 2014
“A
língua é para Saussure um “sistema de signos” - um conjunto de
unidades que se relacionam organizadamente dentro de um todo. É a
“parte social da linguagem”, exterior ao indivíduo; não pode
ser modificada pelo falante e obedece às leis de contrato social
estabelecidos pelos membros da comunidade.
O
conjunto de linguagem-língua contém ainda outro elemento, conforme
Saussure, a fala. A fala é
um ato individual; resulta das combinações feitas pelo sujeito
falante utilizando o código da língua; expressa-se pelos mecanismos
psicofísicos (atos de fonação) necessários à produção dessas
combinações.”
Introdução
à Linguística I. Objetos Teóricos
Página
14.
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